SINTRA VILA E ALDEIAS
D. AFONSO HENRIQUES CONQUISTOU-A AOS MOUROS, DEU-LHE FORAL, OS SEUS NETOS FIZERAM DELA UM LOCAL DE REPOUSO. ALGUNS DOS SEUS PARES, UNS AVIS, OUTROS BRAGANÇA, POR AQUI NASCERAM, MORRERAM E PADECERAM O CATIVEIRO. A SERRA FÊ-LA E MOLDOU-A, MANTENDO-SE SOBRANCEIRA A SEU LADO. DAÍ QUE SINTRA DE HOJE ACOMPANHE A SERRA NA BASE DAS ENCOSTAS, NOS VALES, NO ARVOREDO TALVEZ SEJA DAS VILAS PORTUGUESAS QUE MELHOR VIVEM INTEGRADAS NA NATUREZA.
SINTRA OFERECE QUASE TUDO, DA IGREJA AO PALÁCIO, DA CASA SENHORIAL AO SANTUÁRIO DOS JARDINS AOS PARQUES, DE VISTAS ESPECTACULARES AO NEVOEIRO CERRADO.
SINTRA É AINDA HOJE A <> , DE QUE FALA ANTÓNIO CARVALHO DA COSTA NO SÉCULO XYIII. REGIÃO TURÍSTICA POR EXCELÊNCIA, SINTRA É UM DOS LOCAIS MAIS APRAZÍVEIS E PREVILIGIADOS EXISTENTES EM PORTUGAL. DA VASTA SERRA VERDEJANTE E ROQUEIRA, NUMA SITUAÇÃO ADMIRÁVEL DE PITORESCO E AMPLOS PANORAMAS, ATÉ AO LITORAL DE IMPONENTE BELEZA MARINHA, SINTRA É, EM BOA VERDADE, <>, CONFORME GIL VICENTE TÃO BEM A SOUBE DESCREVER E, NA SUA ESTEIRA, OS GRANDES PORTAS DO ROMANTISMO COMO GARRETT E LORD BYRO.
D. AFONSO HENRIQUES CONQUISTOU-A AOS MOUROS, DEU-LHE FORAL, OS SEUS NETOS FIZERAM DELA UM LOCAL DE REPOUSO. ALGUNS DOS SEUS PARES, UNS AVIS, OUTROS BRAGANÇA, POR AQUI NASCERAM, MORRERAM E PADECERAM O CATIVEIRO. A SERRA FÊ-LA E MOLDOU-A, MANTENDO-SE SOBRANCEIRA A SEU LADO. DAÍ QUE SINTRA DE HOJE ACOMPANHE A SERRA NA BASE DAS ENCOSTAS, NOS VALES, NO ARVOREDO TALVEZ SEJA DAS VILAS PORTUGUESAS QUE MELHOR VIVEM INTEGRADAS NA NATUREZA.
SINTRA OFERECE QUASE TUDO, DA IGREJA AO PALÁCIO, DA CASA SENHORIAL AO SANTUÁRIO DOS JARDINS AOS PARQUES, DE VISTAS ESPECTACULARES AO NEVOEIRO CERRADO.
SINTRA É AINDA HOJE A <> , DE QUE FALA ANTÓNIO CARVALHO DA COSTA NO SÉCULO XYIII. REGIÃO TURÍSTICA POR EXCELÊNCIA, SINTRA É UM DOS LOCAIS MAIS APRAZÍVEIS E PREVILIGIADOS EXISTENTES EM PORTUGAL. DA VASTA SERRA VERDEJANTE E ROQUEIRA, NUMA SITUAÇÃO ADMIRÁVEL DE PITORESCO E AMPLOS PANORAMAS, ATÉ AO LITORAL DE IMPONENTE BELEZA MARINHA, SINTRA É, EM BOA VERDADE, <>, CONFORME GIL VICENTE TÃO BEM A SOUBE DESCREVER E, NA SUA ESTEIRA, OS GRANDES PORTAS DO ROMANTISMO COMO GARRETT E LORD BYRO.
SINTRA NO CONTEXTO DO ALANDALUS OCIDENTAL
SINTRA É UMA DAS VILAS QUE DEPENDEM DE LISBOA NO ALANDALUS, NAS PROXIMIDADES DO MAR. ESTÁ PERMANENTEMENTE MERGULHADA NUMA BRUMA QUE SE NÃO DISSIPA. O SEU CLIMA É SÃO E OS SEUS HABITANTES VIVEM LONGO TEMPO. TEM DOIS CASTELOS QUE SÃO DE EXTREMA SOLIDEZ. A VILA ESTÁ A CERCA DE 1 MILHA DO MAR, HÁ AÍ UM CURSO DE ÁGUA QUE SE LANÇA NO MAR E SERVE PARA A REGA DAS HORTAS.
A REGIÃO DE SINTRA É UMA DAS REGIÕES ONDE AS MAÇAS SÃO MAIS ABUNDANTES. ESSES FRUTOS ATINGEM UMA TAL ESPESSURA QUE ALGUNS CHEGAM A TER QUATRO PALMOS DE CIRCUNFERÊNCIA. ACONTECE O MESMO COM AS PERAS. NA SERRA DE SINTRA CRESCEM VIOLETAS SELVAGENS.
DA COSTA VIZINHA EXTRAI-SE ÂMBAR EXCELENTE. E TAMBÉM SE RETIRA ÂMBAR DE SIDÓNIA, NO PAÍS DO ALANDALUS. <>.
ESTE PEQUENO APONTAMENTO QUE DESCREVE A <> ÁRABE COM TANTO COLORIDO É DOS POUCOS TEXTOS QUE SE CONHECEM, HOJE, SOBRE SINTRA DO ALANDALUS.
OS VENTOS DA RECONQUISTA CRISTÃ DO SÉCULO XII SOPRARAM MUITO FORTES, VARRENDO IRREVERSIVELMENTE A MAIORIA DOS VESTÍGIOS DA PRESENÇA ÁRABE-BERBERE E DA SUA CULTURA NO GHARB AL ANDALUS OU ALANDALUS ACIDENTAL QUE CORRESPONDIA, SENSIVELMENTE, AO TERRITÓRIO DE PORTUGAL <>.
A PAR DA ACÇÃO DEVASTADORA DOS EXÉRCITOS DOS PRIMEIROS REIS DE PORTUGAL AUXILIADOS POR CRUZADOS, DAS CATRÁSTROFES NATURAIS E DA PASSAGEM INEXORÁVEL DO TEMPO, OS PRIMEIROS CONTADOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL EMPENHARAM-SE EM APAGAR TODOS OS SINAIS EVOCATIVOS DA CULTURA ISLÂMICA DOS POVOS ÁROBO-BERBERES DO TERRITÓRIO DO ALANDALUS OCIDENTAL.
O SILÊNCIO INTEMPORAL DOS CLAUSTROS DAS ABADIAS E CONVENTOS FOI A ÚNICA TESTEMUNHA DA ACÇÃO DOS MONGES COPISTAS QUE UTILIZARAM O TOTAL MONOPÓLIO DA INFORMAÇÃO DE QUE DISPUNHAM PARA IREM, LENTAMENTE, AMORDAÇANDO E APAGANDO A VERDADE DOS FACTOS.
FAZ PARTE DA HISTÓRIA DA PRÓPRIA HISTÓRIA, O FACTO DE TEREM SIDO, MUITAS VEZES, OS VENCEDORES OS ÚNICOS A ESCREVÊ-LA E, NO CASO PORTUGUÊS, ESSA TRADIÇÃO FOI FIELMENTE SEGUIDA.
ATÉ AO SÉCULO XIX, E Á SEMELHANÇA DO QUE SE PASSAVA COM O ENSINO DE OUTRAS MATÉRIAS, A HISTÓRIA ERA ENSINADA POR RELIGIOSOS, MAIS INTERESSADOS EM FAZER REALÇAR AS VANTAGENS DA RELIGIÃO CRISTÂ DO QUE PREOCUPADOS COM O RIGOR HISTÓRICO.
Nota ( é o que está a acontecer hoje ano de 2008 os portugueses esquecem a história portuguesa para dar mais importância aos estrangeiro enfim é os governantes que temos e os portugfuese já não acreditam neles )
UMAS VEZES POR IGNORÂNCIA, OUTRAS POR ESTRATÉGIA, O PASSADO ÁRABO-BERBERE DE PORTUGAL ( QUE ESTEVE INCLUÍDO MAIS DE 500 ANOS NO TERRITÓRIO SOB JURISDIÇÃO ÁRABE, DENOMINADO O GHARB AL ANDALUS, OU ALANDALUS OCIDENTAL ) FOI, DURANTE SÉCULOS, IGNORADO OU, REFERIDO COMO UM CASTIGO DE DEUS PARA PUNIR A DEGENERAÇÃO DOS COSTUMES VISIGÓTICOS DA CORTE DO REI RODRIGO, ATRIBUINDO FREQUENTEMENTE A OUTRAS CIVILIZAÇÕES, CONHECIMENTOS, QUE NA REALIDADE, Á CULTURA ÁRABE, PERTENCEM . CULTURA ESSA QUE, DESDE O SÉCULO YIII, DOMINOU PROFUNDAMENTE O TERRITÓRIO PORTUGUÊS AO LONGO DE 536 ANOS, DURANTE OS QUAIS SE DESTACA O INESTIMÁVEL CONTRIBUTO PARA A DIFUSÃO DA CULTURA ÁRABO-BERBERE, DADO PELOS MOÇÁRABES ( 1 ) .A ESTES CINCO SÉCULOS DEVEM ACRESCENTAR-SE OS 250 ANOS EM QUE OS MOUROS AQUI VIVERAM COMO MINORIA DE VENCIDOS ATÉ QUE D. MANUEL ORDENOU A SUA EXPULSÃO OU INTEGRAÇÃO NA POPULAÇÃO PORTUGUESA ( 1496 ).
SE A ISTO ACRESCENTARMOS OS 273 ANOS DE CONVIVÊNCIA LUSO-MARROQUINA ( EMBORA BELICOSA ) NAS PRAÇAS MILITARES DO NORTE DE ÁFRICA, QUE ACABOU APENAS EM 1769 ( COM O ABANDONO DE MAZAGÃO ) CONTAREMOS 1059 ANOS DE ESTREITO RELACIONAMENTO ENTRE OS DOIS POVOS, RESPONSÁVEL POR MUITAS DAS ESPECIFICIDADES QUE DEFINEM E CARACTERIZAM O POVO PORTUGUÊS.
A INEVITÁVEL MISTURA DE SANGUES QUE A INTEGRAÇÃO DE MOUROS NA SOCIEDADE CRISTÃ, ORDENADA POR D. MANUEL, ACARRETOU, VEIO DILUIR, AINDA MAIS, AS DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS GRUPOS DA POPULAÇÃO, HABITUADOS A CONVIVER LADO A LADO, HAVIA SÉCULOS, E CUJA ÚNICA DIVERGÊNCIA ERA, EM MUITOS CASOS, A RELIGIÃO.
<> PERGUNTA ANTÓNIO BORGES COELHO EM PORTUGAL NA ESPANHA ÁRABE. ASSIM, A <> ESTENDEU-SE DURANTE SÉCULOS, POR TODO O TERRITÓRIO PENINSULAR, DEIXANDO MARCAS NA LITERATURA, DIREITO, ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA, ARQUITECTURA, MÚSICA, ARTESANATO, AGRICULTURA E NA LÍNGUA, CRIANDO RAÍZES NO IMAGINÁRIO POPULAR.
SEGUINDO O PONTO DE VISTA DE ADALBERTO ALVES, <> E DO QUOTIDIANO IMPLACÁVEL DOS ADULTOS.
AO DEAMBULAR PELAS MISTERIOSAS VEREDAS DA SERRA DA LUA, ENTRA-SE NUM INTERLAND QUE É UMA ANTECÂMARA ENTRE A REALIDADE E UM OUTRO UNIVERSO FABULOSO E IMAGINÁRIO.
E É COMO SE OS MITOS E AS LENDAS SE TIVESSEM SOLTADO DAS PÁGINAS DOS ANTIGOS LIVROS DE HISTÓRIAS DE CAVALARIA E TIVESSEM POISADO, ENVOLVENDO-SE COM OS VERDES DA RAMARIA E DOS PINHEIROS E TREPADEIRAS, NO MEIO DA NEBLINA MARÍTIMA. FICANDO AGARRADOS AO MUSGO OU ESCONDIDOS DEBAIXO DAS LAGES DAS NASCENTES E LAGOS, É COMO SE A SUA LINGUAGEM FOSSE PASSANDO ATRAVÉS DO MURMÚRIO DA ÁGUA A CORRER DAS FONTES OU DO BRILHO DO ORVALHO DA MANHÃ, ONDULANDO NOS RAMOS DAS PALMEIRAS.
AO LONGO DO CAMINHO VÃO SURGINDO OS CASTELOS ONDE FOI DISPUTADA A MÃO DE CERTA PRINCESA; AS VARANDAS DONDE SE AVISTARAM ESQUADRAS DE CRUZADOS, NAVEGANDO RUMO AO SUL OU OS SUBTERRÂNEOS ONDE SE ESCONDERAM MOIRAS ENCANTADAS.
EM CERTOS DIAS DE TEMPESTADE, O FRAGOR DAS ONDAS A BATER NA ROCHA PODE CONFUNDIR-SE COM O CANTO DO BÚZIO TOCADO PELOS TRITÕES DO CABO DA ROCA…
NOS PALÁCIOS ERGUEM-SE AINDA OS CLAUSTROS QUE ASSISTIRAM Á EUFORIA DA PARTIDA DOS CAVALEIROS EM BUSCA DA ETIÓPIA E DO OIRO DA ÍNDIA E DO BRASIL, COMO QUEM IA Á PROCURA DO SANTO GRAAL.
FRONDOSAS QUINTAS ESCONDEM PARA SEMPRE PEDRAS COM ESCRITAS INDECIFRÁVEIS E RECORDAM A PARTIDA DOS PRIMEIROS NAVEGADORES A FAZEREM PACTOS COM OS RÉGULOS DOS VÁRIOS RIOS DO OURO, ATESTANDO IGUALMENTE O REGRESSO TRIUNFAL DOS ALMIRANTES DO MAR ROXO E DE TODOS OS OCEANOS.
ANTIGAS JANELAS E VARANDAS COM VISTA PARA O UNIVERSO, ASSISTIAM AO REPOUSO DE GUERREIROS, MAIS NOBRES E VALENTES QUE SIEGFRIED OU PARSIFAL E QUE FORAM OS PRIMEIROS CONTADORES DE HISTÓRIAS PASSADAS PARA LÁ DO POSSÍVEL , VIVIDAS DO OUTRO LADO DO MUNDO.
ENQUANTO OS PAÍSES TECNOLOGICAMENTE MAIS AVANÇADOS, PROCURAM DESESPERADAMENTE O REENCONTRO COMO MARAVILHOSO DA INFÂNCIA E CONSTROEM DISNEYLANDIAS EM SÉRIE, PARA ALIMENTAR A NECESSIDADE DE FANTASIA QUE HÁ EM TODO O ESPÍRITO HUMANO, APARECEM, AQUI, MATERIALIZADOS, OS SONHOS, AS VIAGENS E AS LENDAS QUE ESTÃO NA BASE DE TODO O IMAGINÁRIO EUROPEU E UNIVERSAL.
NUMA ALDEIA GLOBAL DOMINADA PELO VIRTUAL, SINTRA TEM O RARO SABOR DO AUTÊNTICO.
POR TUDO ISTO E MUITO MAIS, ESTÁ A UNESCO DE PARABENS, DESDE QUE INCLUIU SINTRA NA SUA LISTA DE PATRIMÓNIOS MUNDIAIS.
PALÁCIO DA PENA
É INDISPENSÁVEL PARA O JUSTO EQUILÍBRIO DE UMA NATUREZA, QUE, POR ALGUNS MOMENTOS EM CADA DIA, A GENTE SE REFUGIE DAS REALIDADES DA VIDA EM UMA QUALQUER FORMA DE ARTE. OS HOMENS REFRECTÁRIOS A ESTE SENTIMENTO MATERIALIZAM INTEIRAMENTE O DESTINO E ESTERILIZAM EM SI QUANTO HÁ DE MAIS DESINTERESSADO E DE MAIS NOBRE NA EFUSÃO HUMANA.
( DECLARAÇÃO ATRIBUÍDA A D. FERNANDO II, REI CONSORTE, MARIDO DE D. MARIA II DE PORTUGAL ).
A ENORME CULTURA EUROPEIA DE D. FERNANDO II E A VASTA INFORMAÇÃO QUE POSSUÍA SOBRE A REALIDADE PORTUGUESA DESDE A HISTÓRIA, ÁS ARTES E Á PSICOLOGIA LUSITANA, ALIADOS A UMA IMENSA E FINA SENSIBILIDADE, INCITARAM-NO A UTILIZAR O PODER DE QUE DISPUNHA PARA PROTEGER UM PATRIMÓNIO QUE ENCONTROU POR TODO O PAÍS, EM MUITOS CASOS, COMPLETAMENTE DESPREZADO E ABANDONADO.
É INDISPENSÁVEL PARA O JUSTO EQUILÍBRIO DE UMA NATUREZA, QUE, POR ALGUNS MOMENTOS EM CADA DIA, A GENTE SE REFUGIE DAS REALIDADES DA VIDA EM UMA QUALQUER FORMA DE ARTE. OS HOMENS REFRECTÁRIOS A ESTE SENTIMENTO MATERIALIZAM INTEIRAMENTE O DESTINO E ESTERILIZAM EM SI QUANTO HÁ DE MAIS DESINTERESSADO E DE MAIS NOBRE NA EFUSÃO HUMANA.
( DECLARAÇÃO ATRIBUÍDA A D. FERNANDO II, REI CONSORTE, MARIDO DE D. MARIA II DE PORTUGAL ).
A ENORME CULTURA EUROPEIA DE D. FERNANDO II E A VASTA INFORMAÇÃO QUE POSSUÍA SOBRE A REALIDADE PORTUGUESA DESDE A HISTÓRIA, ÁS ARTES E Á PSICOLOGIA LUSITANA, ALIADOS A UMA IMENSA E FINA SENSIBILIDADE, INCITARAM-NO A UTILIZAR O PODER DE QUE DISPUNHA PARA PROTEGER UM PATRIMÓNIO QUE ENCONTROU POR TODO O PAÍS, EM MUITOS CASOS, COMPLETAMENTE DESPREZADO E ABANDONADO.
SUBSIDIOU ARTISTAS PARA QUE FOSSEM ESTUDAR PARA O ESTRANGEIRO, COMO COLUMBANO, MANUEL BORDALO PINHEIRO, JOSÉ VIANA DA MOTA, ENTRE OUTROS; VELOU PELA CONSERVAÇÃO DOS CONVENTOS DOS JERÓNIMOS, BATALHA, MAFRA, TOMAR; E, DURANTE AS SUAS VIAGENS PELO PAÍS, COLIGIU DOCUMENTAÇÃO SOBRE A ANTIGA PINTURA PORTUGUESA, O MOBILIÁRIO, A INDÚSTRIA DA ARMARIA, DA LOUÇA, DA JOALHERIA , DA TAPEÇARIA E DA GRAVURA.
FOI, ELE PRÓPRIO, DESENHADOR, GRAVADOR, MÚSICO E CANTOR.
COMPROU A PENA ONDE, EM 1840, O ARQUITECTO E BARÃO DE ESCHWGE CONSTRUÍU O PALÁCIO DA PENA.
POSSUINDO O DISTANCIAMENTO SUFICIENTE ( O QUAL, MUITAS VEZES, SÓ UM ESTRANGEIRO CONSEGUE TER ) PARA OBSERVAR CERTAS CARACTERÍSTICAS CULTURAIS MUITO NOSSAS, D. FERNANDO FOI, PORVENTURA, UM DOS QUE PRIMEIRO SE APERCEBEU, COM MAIOR ACUTILÂNCIA, DA EXTRAORDINÁRIA ESPECIFICADADE DO MONTE DA LUA.
O PALÁCIO DA PENA, APRA ALÉM DE TODAS AS INTERPRETAÇÕES QUE SE POSSAM FAZER SOBRE A SUA PECULIAR ARQUITECTURA DE CARACTERÍSTICA HERMÉTICAS, É, ANTES DE MAIS, A SÍNTESE DO <>.
AO CONSTRUIR O SEU PALÁCIO ENCANTADO DA FANTASIA, D. FERNANDO MANDOU TALHAR EM PEDRA OS MITOS, LENDAS E FACTOS LIGADOS Á NOSSA HISTÓRIA, ONDE É EVIDENTE A FUSÃO DAS VÁRIAS HERANÇAS CULTURAIS DE SINTRA, QUE VÃO DESDE O ALANDALUS AO PERÍODO ROMÂNTICO, PASSANDO PELO GLORIOSO PERÍODO MANUELINO, EM QUE SINTRA FOI UMA VERDADEIRA JANELA ATLÂNTICA COM VISTA PARA O UNIVERSO.
IGREJA DE S. MARTINHO
SEDE PAROQUIAL ( COMO SANTA MARIA E S. PEDRO ), ESTA IGREJA FOI ARRASADA PELO TERRAMOTO DE 1755 E RECONSTRUÍDA E DESCARACTERIZADA EM FINS DO SÉCULO XYIII. RESTA APENAS, DA PRIMITIVA, A ESTRUTURA GÓTICA DA CAPELA-MOR, VISÍVEL DO EXTERIOR, INCLUINDO A LÁPIDE TRECENTISTA DE MARGARIDA FERNANDES, E TRÊS TÁBUAS DE PINTURA PORTUGUESA DE MEADOS DO SÉCULO XYI - <> , <> <> ATRIBUÍVEIS AO CHAMADO MESTRE DE S. QUINTINO.
IGREJA DE SANTA MARIA ( Monumento Nacional )
IGREJA DE SANTA MARIA ( Monumento Nacional )
FUNDADA POR D. AFONSO HENRIQUES APÓS A RECONQUISTA, MAS TOTALMENTE ALTERADA EM FINS DO SÉCULO XIII E INÍCIOS DO XIY, É UM VETUSTO EDIFÍCIO GÓTICO DE TRÊS NAVES, COM TRAMOS DE ARCARIA OGIVAL E CAPITÉIS FINAMENTE LAVRADOS, ATESTANDO PLENAMENTE O ESPAÇO SAGRADO DOS TEMPLOS MEDIOVAIS. O PÓRTICO PRINCIPAL, INSCRITO NUMA GABLETE GÓTICO, SOFREU ACRESCENTOS NO INÍCIO DO SÉCULO XYI - SERVENTIA GEMINADA COM COLUNELO CLASSICISTA AO CENTRO, BEM COMO O CORO, COM A SUA ABÓBODA ARTESONADA, E AS PIAS BAPTISMAL E DE ÁGUA BENTA, ESTAS DA ÉPOCA <>. NOTE-SE DO RECHEIO, UMA EXCELENTE ESCULTURA DA <>, EM MADEIRA POLICROMADA ( SÉCULO XYII ), NA CAPELA-MOR GÓTICA.
ERMIDA DA PENINHA
SITA NUM DOS LOCAIS MAIS APRAZÍVEIS DA SERRA DE SINTRA, JUNTO ÁS RUÍNAS PROFANADAS DE UM TEMPLO MAIS ANTIGO -- A ERMIDA DE S. SATURNINO-, FOI FUNDADA POR FREI PEDRO DA CONCEIÇÃO NOS FINAIS DO SÉCULO XYII, E INCLUI NO SEU INTERIOR BARROCO NOTÁVEIS AZULEJOS AZUIS E BRANCOS COM CENAS DA VIDA DA VIRGEM, SETECENTISTA, BEM COMO UM RETÁBULO DE ALTAR COM COLUNAS SALOMÓNICA E EMBUTIDOS DE MÁRMORE, ESTE ATRIBUÍDO AO ARQUITECTO RÉGIO JOÃO ANTUNES ( INICIOS DO SÉCULO XYIII ).
CONVENTO DE STª CRUZ DOS CAPUCHOS
( IMÓVEL DE INTERESSE PÚBLICO )
EREMITÉRIO DE FRADES FRANCISCANOS, CONSTRUÍDO POR D. ÁLVARO DE CASTRO EM 1560, EM CUMPRIMENTO DE UM VOTO DE SEU PAI, O GRANDE VICE-REI DA ÍNDIA, D. JOÃO DE CASTRO, FALECIDO EM 1548, COM AS SUAS CELAS E DEPENDÊNCIAS FORRADAS A CORTIÇA, CONSTITUI UM SABOROSO EXEMPLAR DE AUSTERIDADE CRISTÃ NA SINGELEZA DA DECORAÇÃO E NA MAGREZA DOS MATERIAIS E ESPAÇO UTOLIZADOS. A IGREJINHA, O REFEITÓRIO, OS CORPOS DE HABITAÇÃO RASGAM-SE POR ENTRE AS FRAGAS: COM DIMENSÕES QUASE TROGLODITAS, ACENTUANDO AS INTENÇÕES DE MEDITAÇÃO INERENTES AO PROJECTO. NOTEM-SE NO TEMPLO, O ALTAR DE EMBUTIDOS, ALGUNS <> SEISCENTISTAS DE ANDRÉ REINOSO E UM FRONTAL DE AZULEJOS DO SÉCULO XYIII ESTE ÚLTIMO NA CAPELINA DA CERCA.
ELÉCTRICO
QUANTO AO ELECTRICO, APENAS NO PERÍODO DE VERÃO ( JULHO A SETEMBRO ) ESTÁ EM FUNCIONAMENTO NUM PEQUENO PERCURSO, ENTRE BRAZÃO E A PRAIA DAS MAÇÃS, ISTO É , ESTABELECENDO A LIGAÇÃO ENTRE UMA VILA QUE PRODUZ EXCELENTE VINHO E A PRAIA MAIS CONHECIDA DE TODA A COSTA DE SINTRA.
IGREJA DE S. PEDRO DE PENAFERRIM
IGREJA DE FUNDAÇÃO, MAS ALTERADA NO SÉCULO XYI POR INICIATIVA DE D. ÁLVARO DE CASTRO ( 1565 ), É IGREJA DE UMA SÓ NAVE COBERTA POR ABÓBODA ARTESONADA QUINHENTISTA, E REVESTIDA NAS PAREDES LATERAIS DE MAGNÍFICOS AZULEJOS AZUIS E BRANCOS, DE OFICINA LISBOETA DA 1ª METADE DO SÉCULO XYIII, REPRESENTANDO CENAS DA VIDA DE S. PEDRO. OBSERVE-SE AINDA O PORTAL BARROCO DA FACHADA, ORNADO COM AS ARMAS DO ARCEBISPO DE LISBOA D. TOMÁS DE ALMEIDA, PRELADO QUE DOTOU O TEMPLO COM OBRAS IMPORTANTES. NO CORPO DA IGREJA : NOTA-SE UMA ESCULTURA GÓTICA DE <>, EM PEDRA ( SÉCULO XY ) ORIUNDA DA CAPELA ROMÃNICA DE S. PEDRO CUJAS RUÍNAS SE ADMIRAM AINDA NO PERÍMETRO DO CASTELO DOS MOUROS. NA SACRISTIA, UM <> EM MARFIM, DE FABRICO LUSO-ORIENTAL
( FINS DO SÉCULO XYII ) E UMA TELA DE BENTO COELHO ( C. 1700 ).
IGREJA DE S. MAMEDE DE JANAS
( IMÓVEL DE INTERESSE PÚBLICO )
IGREJA RURAL DE PLANTA CIRCULAR, COM ALPENDRE SALOIO, EM VOLTA , É CENTRO DE ANTIQUÍSSIMA ROMARIA QUE INCLUI A TRADICIONAL BENÇÃO DO GADO SOB A PROTECÇÃO DE S. MAMEDE. O TEMPLO, CONSTRUÍDO AO QUE SE SUPÕE, SOBRE AS ESTRUTURAS DE UM EDIFÍCIO ROMANO, DE QUE AINDA É VISÍVEL PARTE DO <>, CONSERVA NO SEU INTERIOR UMA IMAGEM EM PEDRA DO PADROEIRO, DO SÉCULO XYI.
A ÁREA RURAL
A FIGURA DO SALOIO, DEFINIDO PELA SUA TEZ MORENA, ESTATURA MEDIANA, BARRETE CAÍDO NO OMBO E DEDICADO Á FAINA AGRÍCOLA, É O TIPO CARACTERÍSTICO DO HABITANTE RURAL DO CONCELHO DE SINTRA. DESCENDE, EM TERMOS HISTÓRICOS, DO ANTIGO MOÇÁRABE, O AUTÓCTONE CRISTÃO QUE PERMANECEU NOS CAMPOS DEPOIS DA CONQUISTA MULÇUMANA. NA REALIDADE O TERMO <> SIGNIFICA, NA SUA ORIGEM, EM ÁRABE. <>.
O ARTESANATO CONSTITUI, NA REGIÃO DE SINTRA, UMA ACTIVIDADE FECUNDA E COM LARGAS TRADIÇÕES SECULARES. MERECEM REFERÊNCIA AS OFICINAS DE BARRISTAS DE EDUARDO AZENHA, EM SANTA SUSANA E AINDA A DE CARLOS VISEU, EM ALMOÇAGEME. A OFICINA DE VIME DE MANUEL SILVESTRE LOBINHO, EM GOUVEIA, AS DE CORDA E , SOBRETUDO, AS OFICINAS DE CANTARIA DA REGIÃO DE MONTELAVAR E PERO PINHEIRO, REFLECTEM PROCESSOS DE TRABALHO ANCESTRAIS.
CABO DA ROCA
O PONTO MAIS OCIDENTAL DO CONTINENTE EUROPEU QUE CAMÕES DEFINIA COMO <>. AS SUAS COORDENAÇÕES GEOGRÁFICAS SÃO :
LATITUDE – 38º 47 NORTE
LONGITUDE – 9º 30 OESTE
ALTITUDE – 140 m SOBRE O MAR
PARA ALÉM DO FAROL, EXISTE UM POSTO DE TURISMO, ONDE PODERÁ ADQUIRIR UM ARTÍSTICO CERTIFICADO DA SUA PRESENÇA.
AZENHAS DO MAR
AS AZENHAS DO MAR, SITUADA NUM VALE PITORESCO, COM O SEU LINDO CASARIO CONSTRUÍDO NA ENCOSTA SUL, É UMA DAS PRAIAS MAIS APRECIADAS E INTERESSANTES . PISCINAS ESCAVADAS NA ROCHA. MAS TAMBÉM A PRAIA DA ADRAGA COM ACESSO POR ALMOÇAGEME IMPÕE UMA REFERÊNCIA ESPECIAL, DADA A IMPORTÂNCIA DAS GRUTAS NATURAIS QUE SE RASGAM NA ENCOSTA NORTE.
PALÁCIO DE QUELUZ E MATINHA
EMBORA JÁ EXISTISSEM NO LOCAL UMA QUINTA E RESIDÊNCIA QUE EM 1640 PASSARAM PARA A COROA, SÓ EM 1747 FORAM INICIADAS AS OBRAS DO PALÁCIO, POR INICIATIVA DO PRÍNCIPE D. PEDRO ( FILHO DE D. JOÃO V E, MAIS TARDE , REI D. PEDRO III ), QUE CONTINUARAM ATÉ D. JOÃO VI.
DEVE-SE A MATEUS VICENTE DE OLIVEIRA, DISCÍPULO DO ARQUITECTO DO CONVENTO DE MAFRA, LUDOVICE, E A UM SEU COLABORADOR FRANCÊS, ROBILLON, A CONCEPÇÃO DESTE PALÁCIO, MAIS RICO E IMPONENTE QUANDO VISTO DOS SEUS JARDINS, NOMEADAMENTE DO LADO DA <>. NO INTERIOR CONSERVAM-SE NUMEROSAS OBRAS DE ARTE DE GRANDE INTERESSE, NAS DECORAÇÕES PRÓPRIAS DOS SÉCULOS XVIII E XIX, DIVERSAS SALAS NOTÁVEIS, COMO A DOS EMBAIXADORES, DECORADA COM ESPELHOS, AS DO CONCELHO, DA MÚSICA E DO TRONO. NÃO FALTAM TAMBÉM OS APOSENTOS DE PRINCESAS.
OS JARDINS SÃO NOTÁVEIS, JÁ PELAS OBRAS DE ARTE QUE OS ORNAMENTAM, TANQUES E ESCULTURAS, JÁ PELA VEGETAÇÃO. MAS O MAIS SURPREENDENTE É O CANAL, PARA QUE FOI APROVEITADO O RIO JAMOR, REVESTIDO DE AZULEJOS, ONDE SE PODIA ANDAR DE BARCO.
EM FRENTE, DO LADO OPOSTO DA ESTRADA LISBOA—SINTRA, FICA A MATINHA DE QUELUZ, COMO HOJE É DESIGNADA UMA PEQUENA TAPADA QUE SE DESTINAVA Á PRÁTICA VENATÓRIA. A VEGETAÇÃO QUE A COMPÕE, EM QUE PREDOMINAM OS SOBREIROS, TEM AINDA GRANDE INTERESSE, POR LHE SER ATRIBUÍDO O VALOR DE UMA AMOSTRA DA VEGETAÇÃO FLORESTAL ESPONTÂNEA, AINDA QUE ALTERADA, DA REGIÃO.
PALÁCIO DE SETEAIS
CONSTRUÍDO NO ÚLTIMO QUARTEL DO SÉCULO XVIII POR DANIEL GILDEMEESTER, ENTÃO CÔNSUL DA HOLANDA EM PORTUGAL, O PALÁCIO ( HOJE HOTEL ) DE SETEAIS RECEBEU O SEU TRAÇADO ACTUAL APÓS AS OBRAS DE AMPLIAÇÃO QUE SOFREU, NOS PRIMEIROS ANOS DO SÉCULO XIX, AQUQNDO DA POSSE DA D. DIOGO JOSÉ VITO DE MENESES NORONHA COUTINHO, 5º MARQUÊS DE MARIALVA.
A ESTE ARISTOCRATA DEVE-SE A CONSTRUÇÃO DO CORPO DO LADO NASCENTE E BEM ASSIM O MAJESTOSO ARCO TRIUNFAL ( 1802 ) , QUE EVOCA UMA VISITA DE D. JOÃO VI, AINDA PRÍNCIPE REGENTE, E DE D. CARLOTA JOAQUINA. TRATA-SE DE UM DIGNO EDIFICIO NEO-CLÁSSICO, ATRIBIÍVEL Á TRAÇA DO ARQUITECTO JOSÉ DA COSTA E SILVA, DENTRO DOS VALORES RENASCENTES DO <>. NO INTERIOR, ALTERADO PELAS OBRAS SUCESSIVAS, ADMIRA-SE AINDA UM AMPLO SALÃO DECORADO COM PINTURAS A <> DA ESCOLA DE PILLEMENT, DE SENTIDO MITOLÓGICO.
A VILA E OS PALÁCIOS NACIONAIS
DURANTE O PERIODO DE DOMINAÇÃO ÁRABE FOI CONSTRUÍDO ( OU AMPLIADO ) O CASTELO DOS MOUROS, NA CRISTA DA SERRA ( ALT. 450 m ), BEM COMO, NO <>, ACTUAL VILA VELHA, A RESIDÊNCIA PALACIANA DOS PRÍNCIPES MOUROS QUE ORIGINOU O PAÇO REAL. APÓS A RECONQUISTA, SINTRA ENTREGOU-SE AO EXÉRCITO DE D. AFONSO HENRIQUES EM 1147, DIAS APÓS A TOMADA DE LISBOA -- O MONARCA PORTUGUÊS DOOU CARTA DE FORAL AOS TRINTA POVOADORES QUE OCUPAVAM O <> DO CASTELO ( 1154 ).
NO REINADO DE D. DINIS ( 1279 –1325 ) A VILA FOI DOADA Á RAINHA SANTA ISABEL. GRANDES OBRAS DE AMPLIAÇÃO SÃO FEITAS NO PAÇO REAL E A VIDA DE SINTRA ADQUIRIU NOVA DINÂMICA. APÓS A CRISE DE 1383—1385, A VILA RECEBEU NOVAS REGALIAS AUTONÓMICAS E ENTROU NA FASE MAIS ÁUREA. NO INÍCIO DO SÉCULO XVI O REI D. MANUEL PROMOVEU NO PAÇO REAL NOVAS OBRAS DE AMPLIAÇÃO E DECORAÇÃO, ACOMPANHADAS PELO SURTO LITERÁRIO E CULTURAL QUE FLORESCIA NO SEU ESPAÇO, DE CRESCENTE SOPRO RENASCENTISTA. SEGUNDO A TRADIÇÃO, NÃO COMPROVADA, LUÍS DE CAMÕES TERIA MESMO LIDO O ORIGINAL DE <> NUMA DA ALAS DO PAÇO REAL AO REI D. SEBASTIÃO PRESTES A LANÇAR-SE NA SUA MALOGRADA EMPRESA MARROQUINA. O SÉCULO XVI FOI DE FACTO, PARA SINTRA, UM PERÍODO DE FLORESCIMENTO E CENTRO DE DECISÃO DO PODER ESTABELECIDO.
MAS É SOBRETUDO COM O ROMANTISMO, NO SÉCULO XIX QUE ESTA REGIÃO SERÁ REDESCOBERTA E RECUPERADA EM TERMOS INTERNACIONAIS. ARTISTAS ROMÂNTICOS COMO WILLIAM BECKFORD ( 1787 ) E LORD BYRON ( 1811 ) CANTAM AS SUAS BELEZAS INIGUALÁVEIS, GRAVADORES COMO WILLIAM BURNETT ( 1830-1837 ) PERPETUAM OS TRECHOS MAIS SIGNIFICATIVOS DA PAISAGEM, HOMENS DE SENSIBILIDADE COMO O REI D. FERNANDO II, DINAMIZAM A FLORESTAÇÃO ORDENADA DA SERRA E APOIAM A CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS SUMPTUOSOS E REVIVALISTAS CASO DO PALÁCIO DA PENA...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.