Fonte Mourisca
Situada primitivamente no extremo da Volta do Duche, muito perto da Vila Velha, esta fonte foi desmontada e conservada em 1960, quando se procedeu às obras da estrada, e reposta em 1982, por iniciativa do Município, a meio da Volta do Duche. É uma grande e curiosa fonte de estilo revivalista, dentro de uma tradição neo-mourisca. Seu autor foi, em 1922, o mestre escultor sintrense José da Fonseca.
A Fonte dos Passarinhos
é uma construção de influência árabe, erigida em 1853 e construída numa base octogonal, encimada por uma cúpula esférica. Este pavilhão apresenta uma inscrição em árabe que alude à grandiosidade da obra de D. Fernando II, comparando-a à de D. Manuel I, o impulsionador da construção da capela da Nossa Senhora da Pena, no séc. XVI.
Primitivamente, o interior da cúpula e o fontanário foram decorados com pequenas esculturas de aves, das quais ainda hoje se podem observar algumas.
No interior do pavilhão é ainda possível ouvir, com grande intensidade, o som da água, elemento vital para os românticos pela sua conotação purificadora.
Na sua arquitectura global nota-se a preocupação com as entradas de luz, as quais recriam um ambiente romântico de quase penumbra.
Primitivamente, o interior da cúpula e o fontanário foram decorados com pequenas esculturas de aves, das quais ainda hoje se podem observar algumas.
No interior do pavilhão é ainda possível ouvir, com grande intensidade, o som da água, elemento vital para os românticos pela sua conotação purificadora.
Na sua arquitectura global nota-se a preocupação com as entradas de luz, as quais recriam um ambiente romântico de quase penumbra.
De origem medieval, a Fonte da Sabuga é conhecida pelas virtudes medicinais da sua água, que brota de duas bicas em forma de seios. Segundo o povo, quem bebe a água da Sabuga, jamais esquecerá Sintra.
localizada na Freguesia de São Pedro de Penaferrim (Sintra), é uma Fonte de espaldar convergente com beirado. Possui uma modesta torneira vaza para tanque de pedra rectangular com reentrância, de molde a facilitar o acesso à goteira. Ao centro do frontal apõe-se lápide com as armas do concelho
como povoado tem uma origem antiga. A comprovar esta afirmação o próprio topónimo moçarabico "Maçamá" que vem do termo árabe "Mactamã" que significa fonte, lugar onde se toma água.
O lugar de Massamá constituia o limite de Lisboa, como pode ser comprovado pelo marco existente próximo do chafariz, com uma caravela e com a seguinte inscrição "Lisboa Senado 1768".
Massamá era uma pequena povoação de casas térreas e algumas vivendas e três casas apalaçadas: o Palácio dos Condes da Azurujinha, onde hoje encontramos instalado o Laboratório Delta; o palácio de D. Ayres Saldanha de Meneses e Sousa, onde hoje está instalada a Escola D. Pedro IV; Quinta do Porto, que já foi demolido.Até meados do seculo XX, a população de Massamá não ultrapassava o meio milhar. O povoado situava-se na proximidade do chafariz e a agricultura e a pecuária constituiam as principais ocupações dos seus habitantes.
Até 1925, o lugar de Massamá estava integrado na Freguesia de Belas, com a criação da Freguesia de Queluz, nesse ano, passou a fazer parte da mesma. Em 1997, com a aprovação da Lei n.º 36/97 de 12 de Julho, é criada a Freguesia de Massamá.
Massamá que nos últimos 20 anos teve um grande crescimento populacional, viu surgir novos bairros e urbanizações que não foram acompanhadas com a criação de infraestruturas em número suficiente. Um dos grandes problemas são os acessos que todos os dias causam dores de cabeça a quem tem de se deslocar através das estradas da freguesia e do IC19 que é a principal via para quem se desloca para Lisboa.
O Chafariz do Sabugo
O chafariz do Sabugo foi construído no reinado de D. João V, no ano de 1782. Era aqui um ponto de passagem dos nossos Reis quando iam para Mafra.Aqui paravam para se refrescarem e darem de beber aos animais. Até aos dias de hoje ainda não secou embora já não seja muito aconselhável beber da sua água.
Antigamente as pessoas faziam filas enormes, pois como não havia água canalizada, toda a gente dos arredores ali se servia. Conta-se que servia de ponto de encontro para os namoricos dos mais jovens.Até hoje o chafariz mantém o seu estado original exactamente como foi construído.
A vida dos habitantes do Sabugo nos finais do século XIX princípios do século XX era uma vida simples, dividindo-se entre o amanho das terras e a lavagem da roupa às senhoras de Lisboa. O Sabugo é uma aldeia que apesar da proximidade com a cidade de Lisboa, mantém ainda vivas as tradições, usos e costumes do seu povo.
Por vezes, deparamo-nos com beleza e simplicidade, à beira da estrada, como é o caso desta pequena fonte/tanque construída na berma de um caminho isolado, num vale esquecido, ali para os lados da Malveira (Mafra) num lugar que tem um nome curioso - Santo Estêvão das Galés.
De fontes e poços estão essas terras mais ou menos bem servidas, consoante o manancial de água que se aninha no subsolo. Trazê-la à sede de cada um é que toma formas diversas, consoante ela brota espontaneamente a molhar-nos os pés e a alma, ou se faz rogada bastos metros abaixo do chão que se pisa. No primeiro caso é suficiente chegar-lhe cântara ou encaminhá-la a jeito de saciar gentes, terras e bichos, carreirinho daqui, rego dacolá.
No segundo já é necessário o saber de vedores, engenho e arte de furar, esburacar, escorar paredes, para alcançar a magana que lá no fundo, muito ou pouco fundo, nos faz gaifonas de céu lá em baixo, a imitar-nos os gestos e trejeitos. Mas, assim não se lhe esgote a vontade ou lhe seque o veio, ela aí está, fresca e abundante, ao preceito de cada qual, dando de beber a quem tem sede. Ainda assim, não basta lá chegar-lhe.
Há que lhe assinalar o sítio, dar-lhe um ar de graça, enfeitá-la a preceito.E surgem-nos, ancestrais, plenas de história e de histórias que só não contam, apenas deixam adivinhar.
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