Todo e qualquer ser humano tem cultura. A cultura vai se formando nas relações e experiências que mantemos com o mundo desde que nascemos. Alguns factores que agem directamente ou indirectamente na construção da cultura individual são: família, grupos sociais a que pertencemos, o conhecimento que adquirimos da cultura científica, tecnológica, artística, literária, etc, religião, meio ambiente, lembranças do passado, trabalho, estudo, o sistema político, contexto económico, além de outros.
DIVULGEM SEMPRE |
O facto é que esses factores nunca agem isoladamente. Dessas relações extraímos os valores em que acreditamos, como solidariedade, afecto, respeito, violência. Portugal apresenta grande diversidade no campo cultural.
O Folclore é um dos principais factores de identificação de um povo e de sua nacionalidade.
Cada pessoa é um produtor de cultura e portanto, um portador de Folclore
POVOS E NAÇÕES |
Levar a pessoa, ter contacto com algumas manifestações de cultura popular
Reconhecer e divulgar a importância do Folclore
Estimular e desenvolver a imaginação e criação
Desenvolver o hábito de pesquisa
Incentivar o gosto pela leitura, arte, musica e dança
Valorizar a cultura popular.
Reconhecer e divulgar a importância do Folclore
Estimular e desenvolver a imaginação e criação
Desenvolver o hábito de pesquisa
Incentivar o gosto pela leitura, arte, musica e dança
Valorizar a cultura popular.
O NOSSO POVO |
Desenvolvimento:
Leitura de diferentes textos: informativos, literários, recreativos.
Caça-palavras
Poesia
Pesquisas
Actividades matemáticas
Actividades com Receitas
Montagem de murais
Confecção de cartazes
Actividades ortográficas e gramaticais
Produção de texto
Dramatização
Musicas
Brincadeiras
Entrevistas
Artesanato
Caça-palavras
Poesia
Pesquisas
Actividades matemáticas
Actividades com Receitas
Montagem de murais
Confecção de cartazes
Actividades ortográficas e gramaticais
Produção de texto
Dramatização
Musicas
Brincadeiras
Entrevistas
Artesanato
Justificativa
O tema escolhido, Projecto Folclore, permite um trabalho interdisciplinar, envolvendo conhecimentos de Português, Matemática e Ciências, História e Geografia introduzindo os temas de Saúde, Cidadania, Educação Física e Artística.
PESQUIZAR É O MELHOR TRABALHO DE GABINETE |
Desfile de trajes regionais
Exposição de artesanato, comidas típicas e receitas de cada região de Portugal
textos[expor as lendas, provérbios, musicas escrita ,faça uma pesquisa prévia]
DESFILE DE FOLCLORE |
Conclusão:
Terá de haver um aproveitamento total e todos os objectivos serão alcançados.
O Folclore Português é muito variado e as diversas regiões costumam apresentar manifestações específicas de acordo com a formação cultural de seu povo.
Pertencem ao Folclore:
Mitos
Adivinhas
Religiosidades
Quadrinhas e Poesias
Trava-línguas
Fórmulas de Escolha e Brincadeiras Infantis
Ditados Populares
Superstições e Simpatias
Artesanato
Medicina Popular
Lendas
Festas
Culinária
DESFILE DE MODA |
Pois é, finalmente vou discutir um tema,que tanta gente tem medo de discutir, tão mal amado e tão mal olhado que é o FOLCLORE.
Antes de mais o que é o Folclore?
Bom, como muitos sabem e tanto tenho falado, a palavra folclore deriva do Inglês “folk, (povo) + lore”, é a ciência das tradições, crenças, costumes e artes populares.
Ligado ao Folclore encontram-se outros termos que complementam o estudo desta ciência, como sejam a Etnografia e a Etnologia.
O que é a Etnologia e a Etnografia?
Já tenho falado muito em diversos temas meus .Etnologia deriva do Grego “éthnos”, (raça) + “lógos”, tratado, ciência, é a ciência que estuda os factos e documentos recolhidos pela etnografia, o mesmo é dizer o estudo dos povos e das raças, nos pontos de vista dos seus caracteres psíquicos e culturais, das suas diferenças e afinidades, das suas origens e relações de parentesco, etc.
A Etnografia deriva do Grego “éthnos”, (raça) + “graph”, de “graphein”, que quer dizer descrever. Isto é, a etnografia é a ciência que estuda os povos, suas origens, suas línguas, religiões, costumes, etc. A Etnografia procura descrever, isto é, grafar, escrever, recolher dados para que a Etnologia os estude.
Olhando para estas breves definições que se encontram em qualquer dicionário ou enciclopédia gostava de dizer, que na minha opinião, para que um trabalho de recolha, seja feito de uma forma séria e mais correcta devem estar presentes para além destes termos, um outro muito importante, que é a base da Filosofia, o questionar tudo. Nunca tomar como inquestionáveis os dados que se têm, pois se os aprofundarmos bem poderemos descobrir que afinal as coisas não serão exactamente como as recolhemos.
Todo este processo de recolha é difícil e moroso, pois é feito normalmente, junto de pessoas mais idosas, que muitas vezes já não se lembram exactamente como eram as coisas e poderão de alguma maneira, passo a expressão, “reinventar” as coisas.
Daí que devemos sempre que possível suportar o nosso trabalho de recolha com documentos que possam de alguma maneira comprovar que realmente as coisas seriam assim. Deveremos sempre que possível suportar Históricamente todo o nosso trabalho de recolha.
Não nos devemos esquecer que pretendemos representar uma determinada época e uma determinada região.
Devido a esta necessidade de aliar todos estes processos de recolha e confirmação de dados não devemos, por um lado, ter pressa em apresentar trabalho, passo a expressão, pois como diz o povo e com razão a pressa é inimiga da perfeição. Nem por outro, pensar que o trabalho está acabado, pois este é um processo que está continuamente a ser renovado e questionado.
Pois estão sempre a aparecer novos dados, novas coisas.
O trabalho de um folclorista, de um etnografista, ou de um etnologista, nunca se encontra acabado, pois a fonte onde vai beber, que tem que ser a fonte popular, não pode secar!
Depois desta introdução pergunto:
Saberão os grupos aquilo que estão a representar?
Como é óbvio há bons e maus grupos. Penso que há grupos que desconhecem completamente o que estão a representar, talvez devido a uma má interpretação do material que foi recolhido. De uma maneira geral penso que ao longo da última década, do século passado, os grupos começaram a preocupar-se em saber mais e em corrigirem os "erros" que foram sendo cometidos ao longo da sua existência, e que levaram a que muito do material que faz parte hoje em dia do repertório dos grupos esteja completamente deturpado.
Estarão os grupos a fazer o melhor trabalho de recolha?
Em relação ao trabalho de recolha penso que as jornadas etnográficas e técnicas que se têm vindo a realizar, quer agora pela Federação, quer pelo INATEL e Associações de Folclore e Etnografia têm contribuído para uma melhoria do trabalho que os grupos têm vindo a realizar, mas muito há para rever devido aos maus elementos que estão dentro desses organismos.
Qual o principal objectivo da Federação do Folclore Português?
O principal objectivo da FFP deveria ser, e penso que é a defesa do Folclore Português, mas está a esquecer-se um pouco .
Estará a Federação do Folclore Português a fazer um trabalho de supervisionamento dos grupos, procurando corrigir o que está mal? Penso que não está a fazer o suficiente.
Bom, quando aqui refiro o trabalho de supervisionamento dos grupos para corrigir o que está mal, não pretendo dizer que a FFP deve ou deverá alguma vez impor o que os grupos devem fazer ou não, mas sim, tentar através destas discussões geradas pelas jornadas de etnografia e folclore, criar linhas de orientação que levem a que os grupos possam melhorar ou ajudar a melhorar o trabalho desenvolvido e também digo que não há só ranchos e cultura popular no norte o centro e sul também há, mas parece que a FFP está esquecida disso.
Não nos devemos esquecer que a FFP não é, nem deve ser, um órgão Inquisitorial, mas deve punir quem deliberadamente faz “mau folclore”. Contudo, devem ser os grupos através de um trabalho sério e honesto que deverão mostrar, o mais fiel possível, os usos, costumes e tradições da sua região.
Estarão os Conselheiros técnicos a fazer o trabalho de supervisão que lhes é exigido?
Acho que o trabalho dos grupos deve ser acompanhado de perto pelos Conselheiros-Técnicos, porque se assim não for, acabem-se com os cargos de Conselheiros-Técnicos de imediato! Os Conselheiros-Técnicos deverão ser pessoas capazes, para ajudarem e avaliarem o trabalho dos grupos. Por forma, a que se definam quais os grupos que representam melhor a sua região e quais os grupos que de folclóricos ou etnográficos só têm o nome e também vejam o trabalho bom que os ranchos fazem não vejam o seu próprio rancho como o melhor e não sejam ridículos com as guerras entre pessoas que não gostam , mas sim vejam os ranchos pelo valor que tem e pelo trabalho desenvolvido.
Não deveria a FFP "expulsar" os grupos que dão mostras de não quererem mudar o que está mal, e, que só estão a prejudicar o bom-nome do Folclore?
Sem dúvida nenhuma!
Não é concebível que façam parte de uma Federação de Folclore, que procura preservar e mostrar as raízes dos nossos antepassados, grupos que só prejudicam o trabalho que se pretende fazer. Grupos que só trabalham para o espectáculo sem se preocuparem com o que deviam estar a representar.
Estes grupos carnavalescos deviam ser expulsos do seio da Federação de Folclore Português, são estes grupos que fazem com que hoje o termo Folclore seja olhado, e perdoem-me a expressão, como um bando de parolos aos pulos!
O Folclore não é Circo! Mas será que há coragem para isso ?
Não terá o termo Folclore hoje em dia um sentido pejorativo?
Tem, mas cabe a nós enquanto folcloristas e etnografistas mostrar que o folclore é e tem de ser olhado como uma coisa séria. Como a raiz da nossa cultura.
Não deveriam ser tomadas medidas para que o Folclore deixe de ser o parente pobre da cultura portuguesa?
Sim deveriam.
Quais?
Sinceramente não sei.
Deixo à discussão.
Em que medida poderemos melhorar os Festivais de Folclore?
Bom penso que este trabalho está a começar a ser desenvolvido, finalmente pela recém criada Federação de Ajudas aos Festivais Internacionais do Folclore, agora havia de se criar um organismo que abrangesse os Festivais Nacionais.
Mas deixo aqui algumas ideias
Daí que devemos sempre que possível suportar o nosso trabalho de recolha com documentos que possam de alguma maneira comprovar que realmente as coisas seriam assim. Deveremos sempre que possível suportar Históricamente todo o nosso trabalho de recolha.
Não nos devemos esquecer que pretendemos representar uma determinada época e uma determinada região.
Devido a esta necessidade de aliar todos estes processos de recolha e confirmação de dados não devemos, por um lado, ter pressa em apresentar trabalho, passo a expressão, pois como diz o povo e com razão a pressa é inimiga da perfeição. Nem por outro, pensar que o trabalho está acabado, pois este é um processo que está continuamente a ser renovado e questionado.
Pois estão sempre a aparecer novos dados, novas coisas.
O trabalho de um folclorista, de um etnografista, ou de um etnologista, nunca se encontra acabado, pois a fonte onde vai beber, que tem que ser a fonte popular, não pode secar!
Depois desta introdução pergunto:
Saberão os grupos aquilo que estão a representar?
Como é óbvio há bons e maus grupos. Penso que há grupos que desconhecem completamente o que estão a representar, talvez devido a uma má interpretação do material que foi recolhido. De uma maneira geral penso que ao longo da última década, do século passado, os grupos começaram a preocupar-se em saber mais e em corrigirem os "erros" que foram sendo cometidos ao longo da sua existência, e que levaram a que muito do material que faz parte hoje em dia do repertório dos grupos esteja completamente deturpado.
MAU FOLCLORE |
Estarão os grupos a fazer o melhor trabalho de recolha?
Em relação ao trabalho de recolha penso que as jornadas etnográficas e técnicas que se têm vindo a realizar, quer agora pela Federação, quer pelo INATEL e Associações de Folclore e Etnografia têm contribuído para uma melhoria do trabalho que os grupos têm vindo a realizar, mas muito há para rever devido aos maus elementos que estão dentro desses organismos.
Qual o principal objectivo da Federação do Folclore Português?
O principal objectivo da FFP deveria ser, e penso que é a defesa do Folclore Português, mas está a esquecer-se um pouco .
Estará a Federação do Folclore Português a fazer um trabalho de supervisionamento dos grupos, procurando corrigir o que está mal? Penso que não está a fazer o suficiente.
Bom, quando aqui refiro o trabalho de supervisionamento dos grupos para corrigir o que está mal, não pretendo dizer que a FFP deve ou deverá alguma vez impor o que os grupos devem fazer ou não, mas sim, tentar através destas discussões geradas pelas jornadas de etnografia e folclore, criar linhas de orientação que levem a que os grupos possam melhorar ou ajudar a melhorar o trabalho desenvolvido e também digo que não há só ranchos e cultura popular no norte o centro e sul também há, mas parece que a FFP está esquecida disso.
Não nos devemos esquecer que a FFP não é, nem deve ser, um órgão Inquisitorial, mas deve punir quem deliberadamente faz “mau folclore”. Contudo, devem ser os grupos através de um trabalho sério e honesto que deverão mostrar, o mais fiel possível, os usos, costumes e tradições da sua região.
Estarão os Conselheiros técnicos a fazer o trabalho de supervisão que lhes é exigido?
Acho que o trabalho dos grupos deve ser acompanhado de perto pelos Conselheiros-Técnicos, porque se assim não for, acabem-se com os cargos de Conselheiros-Técnicos de imediato! Os Conselheiros-Técnicos deverão ser pessoas capazes, para ajudarem e avaliarem o trabalho dos grupos. Por forma, a que se definam quais os grupos que representam melhor a sua região e quais os grupos que de folclóricos ou etnográficos só têm o nome e também vejam o trabalho bom que os ranchos fazem não vejam o seu próprio rancho como o melhor e não sejam ridículos com as guerras entre pessoas que não gostam , mas sim vejam os ranchos pelo valor que tem e pelo trabalho desenvolvido.
Não deveria a FFP "expulsar" os grupos que dão mostras de não quererem mudar o que está mal, e, que só estão a prejudicar o bom-nome do Folclore?
Sem dúvida nenhuma!
Não é concebível que façam parte de uma Federação de Folclore, que procura preservar e mostrar as raízes dos nossos antepassados, grupos que só prejudicam o trabalho que se pretende fazer. Grupos que só trabalham para o espectáculo sem se preocuparem com o que deviam estar a representar.
MAU FOLCLORE |
O Folclore não é Circo! Mas será que há coragem para isso ?
Não terá o termo Folclore hoje em dia um sentido pejorativo?
Tem, mas cabe a nós enquanto folcloristas e etnografistas mostrar que o folclore é e tem de ser olhado como uma coisa séria. Como a raiz da nossa cultura.
Não deveriam ser tomadas medidas para que o Folclore deixe de ser o parente pobre da cultura portuguesa?
Sim deveriam.
Quais?
POLITICO A LER SOBRE A CULTURA |
Sinceramente não sei.
Deixo à discussão.
Em que medida poderemos melhorar os Festivais de Folclore?
Bom penso que este trabalho está a começar a ser desenvolvido, finalmente pela recém criada Federação de Ajudas aos Festivais Internacionais do Folclore, agora havia de se criar um organismo que abrangesse os Festivais Nacionais.
Mas deixo aqui algumas ideias
O folclore é um espectáculo do povo porque não cobrar as entradas pois é um espectáculo como outro qualquer do povo , ( futebol, teatro, bailes, concertos ) afinal temos que deixar de ser o parente pobre.
. Cumprir os 15 a 20 minutos, que normalmente são dados para a actuação dos grupos.
. Fazer Festivais com o máximo de 6 grupos (6 x 20m=120m), por forma a não saturar quem está a ver.
QUALQUER ESPETÁCULO DE DANÇA PAGAS . PORQUE SERÁ QUE O FOLCLORE É DE GRAÇA ? |
. Ter um bom sistema de som por forma a que se possa ouvir de uma forma mais agradável o espectáculo que está a decorrer.
. Ter um bom palco para que a actuação dos grupos possa decorrer nas melhores condições.
. Acabar com os chamados festivais de grupos para grupos, pois isso só desmotiva quem actua.
TEATRO TAMBÉM É PAGO |
. Limitar os desfiles a pequenos desfiles. Evitar grandes desfiles que só fazem com que as pessoas se cansem.
. Evitar principalmente desfiles, que não tenham ninguém a ver, nestes casos vale mais não se fazerem os desfiles.
. Evitar que os desfiles, assim como as actuações sejam na hora do calor.
. Evitar que hajam grandes discursos antes dos festivais, que só levam a um atrasar do início dos festivais, e a uma saturação maior das pessoas que estão a assistir. Quem está presente nos festivais não veio para assistir a grandes discursos políticos, mas sim a um bom espectáculo de Folclore.
POLITICOS SÓ APARECEM EM FESTAS DO POVO NAS ELEIÇÕES |
Não por musica de folclore na festa antes dos ranchos fazerem as suas demonstrações etnográficas , pois as pessoas ficam fartas e quando for a vez dos grupos actuarem as musicas chocam.
Existirá in(formação) suficiente, da parte da Federação para que os grupos possam melhorar o seu trabalho?
Penso que neste caso há. Poderá é não estar divulgada da melhor maneira.
Cabe aos Grupos procurarem essa informação.
SE O POVO QUER FESTA DE FOLCLORE TAMBÉM TERÁ DE PAGAR |
Porque é que os acordeonistas ganham tanto dinheiro? Será que as pessoas que dançam não valem nada ? pois eles também fazem o seu esforço e andam de graça, assim como os ensaiadores e tem mais responsabilidades que os que tocam, fazem recolhas , pesquizas, ensinam o que aprenderam e pouco valor lhes dão. Pois em tempos remotos não havia os acordéons e os bailes e cantos faziam-se.
Não será preciso existir mais formação na área do folclore?
Sem dúvida nenhuma que é necessária uma maior formação sobre as linhas gerais que devem "orientar" os grupos de etnografia e folclore.
Neste aspecto penso que têm vindo a aumentar nestes últimos dez anos o número de acções com vista a uma maior formação nesta área.
INSTRUMENTO MUSICAL ÓCARINA |
Que apoios devem procurar os grupos?
Todos e mais alguns, mas a base principal é serem humildes e não pensar que já sabem tudo.
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