CINTRASEUPOVO

sexta-feira, 27 de maio de 2011

AS LAVADEIRAS

LAVADEIRAS EM  LISBOA
A MULHER SALOIA É UM BOM EXEMPLO DO TRABALHO  RURAL, QUE APENAS VINHA Á CIDADE PARA O SEU NEGÓCIO.


LAVADOURO PUBLICO
AS LAVADEIRAS ERAM NORMALMENTE RAPARIGAS DA REGIÃO SALOIA QUE VINHAM A LISBOA TODAS AS SEMANAS A CASA DOS CLIENTES ( classes  mais  altas )  BUSCAR ROUPAS PARA LAVAR. ERAM ORIUNDAS DAS TERRAS A NORTE DA CIDADE, PRINCIPALMENTE DE CANEÇAS, LOUSA, MALVEIRA, SINTRA, ENTRE OUTRAS. LAVAVAM A ROUPA EM RIOS, RIBEIRAS, RIACHOS E EM LAVADOUROS PUBLICOS, TRANSPORTAVAM AS TROUXAS Á CABEÇA OU EM CIMA DE BURROS, OU AINDA GALERAS PUXADAS POR MULAS, AS QUAIS MAIS TARDE ACABARAM POR SER SUBSTITUIDAS POR CAMIONETAS DE CAIXA ABERTA, ONDE VIAJAVAM EM GRUPO SENTADAS EM CIMA DAS TROUXAS.

A LAVAR NO RIO
 ESTA ACTIVIDADE DEU, UM IMPORTANTE CONTRIBUTO PARA O SUSTENTO DE VÁRIAS FAMILIAS, OCUPANDO UM NÚMERO SIGNIFICATICO DE MÃO-DE-OBRA FEMENINA.
POUCO A POUCO E COM O APARECIMENTO DA ÁGUA CANALIZADA, AS LAVADEIRAS FORAM DESAPARECENDO NO ENTANTO OS RANCHOS DE FOLCLORE ESTÃO A MANTER VIVA A MEMÓRIA DESTE POVO SALOIO E NESTE CASO NOMEADAMENTE DESTA FIGURA, A LAVADEIRA.


IDA A LISBOA EM CARROÇAS
HOJE EM DIA DIGO AOS RANCHOS DE FOLCLORE QUE PARA DIVULGAREM BEM A LAVADEIRA TERÃO QUE REPRESENTAR COM UMA TROUXA BEM GRANDE, ( pois era assim que ela levava ) E NÃO UMA TROUXA EM MINIATURA. ( com essa não se governavam ).
TANTO AS LAVADEIRAS COMO OUTRAS PROFISSÕES OS RANCHOS TEEM OBRIGAÇÃO DE REPRESENTA-LAS BEM  PARA FICAR NA MEMÓRIA DO NOSSO POVO. O QUE MUITOS RANCHOS FAZEM-NO E BEM .
      
REPRESENTAR CADA "FIGURA" É MANTER VIVA A TRADIÇÃO...É FAZER HISTÓRIA.
AHISTÓRIA DO NOSSO POVO


1 comentário:

  1. A lavadeira no tanque
    Bate roupa em pedra bem.
    Canta porque canta e é triste
    Porque canta porque existe;
    Por isso é alegre também.
    Ora se eu alguma vez
    Pudesse fazer nos versos
    O que a essa roupa ela fez,
    Eu perdeira talvez
    Os meus destinos diversos.
    Há uma grande unidade
    Em, sem pensar nem razão,
    E até cantando a metade,
    Bater roupa em realidade...
    Quem me lava o coração?

    Fernando Pessoa, 15-9-1933

    Abraço e bom fim de semana

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