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terça-feira, 14 de outubro de 2014

CAMISAS DE HOMEM…COLARINHOS

O colarinho é uma evolução das golas de babado usadas na França e do rufo, uma espécie de babeiro que protegia a roupa, por volta do século XVI. As golas que vieram depois lembram as de hoje, mas até 1800 a tendência era usá-las levantadas. Um perigo, já que eram engomadas e poderiam até mesmo cortas as orelhas (!).
Agora que você já sabe um pouco mais da origem dos colarinhos, que tal conhecer os tipos básicos?
Curto (também chamado de italiano)
O modelo de colarinho curto combina com o perfil de roupas slim, bem mais ajustadas ao corpo e são garantia de ar arrojado e moderno. Um nó completo tal como o Windsor deve ser utilizado para complementar a largura da gola. Dica: Este tipo de colarinho costuma destacar ainda mais o pescoço e o rosto. Por isso, é recomendado para homens com rosto mais fino e longo se usado com gravata. Se você está um pouco acima do peso, evite ou use o modelo sem gravata.





Francês
É o mais popular e democrático da camisaria. Cai bem em todos os tipos de nó de gravata e de rosto. Dependendo da versão, o colarinho pode cobrir completamente a parte superior do laço da gravata ou deixá-lo parcialmente descoberto. Este modelo é mais apropriado para os homens com rostos arredondados pois tem como efeito equilibrar esta característica facial.
Americano
Este colarinho foi popularizado como ícone americano, criação da camisaria Brooks Brothers. Caracteriza-se pelo abotoamento na ponta das golas, que revolucionou a moda masculina e originou um dos modelos mais comuns em camisas casuais. Embora este colarinho possa ser usado com gravata, usar o modelo sem gravata parece mais adequado para situações informais.
Mandarim
Este colarinho tem suas origens nos vestidos usados por Mandarins na China Imperial. A gola mandarim é curta e reta e geralmente sobe entre dois a cinco centímetros acima do decote. Normalmente é projetado tanto com bordas arredondadas ou retas na parte superior.




Colarinho Quebrado
Usado em camisas destinadas a trajes formais como o smoking. Este colarinho, fortemente engomado com as pontinhas de pé, tornou-se popular durante o início da década de 1900. Atualmente, este modelo é quase exclusividade de casamentos e festas de gala e pode ser usado com uma gravata borboleta ou uma gravata regular.
Contrastante
Este modelo ficou conhecido também como “colarinho branco” ou “colarinho de banqueiro”, pois estes foram os primeiros a adotá-lo na década de 1980. O colarinho de contraste foi originalmente ligado a um “ultra-profissional”, embora hoje possa ser encontrado em camisas casuais.
E agora, já sabe …
JOSÉ VIDAL




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