CAMISAS DE HOMEM…COLARINHOS
O colarinho é uma evolução das golas de babado usadas na França e
do rufo, uma espécie de babeiro que protegia a roupa, por volta do século XVI.
As golas que vieram depois lembram as de hoje, mas até 1800 a tendência era usá-las
levantadas. Um perigo, já que eram engomadas e poderiam até mesmo cortas as
orelhas (!).
Agora que você já sabe um pouco mais da origem dos colarinhos, que
tal conhecer os tipos básicos?
Curto (também chamado de italiano)
O modelo de colarinho curto combina com o perfil de roupas slim,
bem mais ajustadas ao corpo e são garantia de ar arrojado e moderno. Um nó
completo tal como o Windsor deve ser utilizado para complementar a largura da
gola. Dica: Este tipo de colarinho costuma destacar ainda mais o pescoço e
o rosto. Por isso, é recomendado para homens com rosto mais fino e longo se
usado com gravata. Se você está um pouco acima do peso, evite ou use o modelo
sem gravata.
Francês
É o mais popular e democrático da camisaria. Cai bem em todos os
tipos de nó de gravata e de rosto. Dependendo da versão, o colarinho pode
cobrir completamente a parte superior do laço da gravata ou deixá-lo
parcialmente descoberto. Este modelo é mais apropriado para os homens com
rostos arredondados pois tem como efeito equilibrar esta característica facial.
Americano
Este colarinho foi popularizado como ícone americano, criação da
camisaria Brooks Brothers. Caracteriza-se pelo abotoamento na ponta das golas,
que revolucionou a moda masculina e originou um dos modelos mais comuns em camisas casuais. Embora
este colarinho possa ser usado com gravata, usar o modelo sem gravata parece
mais adequado para situações informais.
Mandarim
Este colarinho tem suas origens nos vestidos usados por Mandarins
na China Imperial. A gola mandarim é curta e reta e geralmente sobe entre dois
a cinco centímetros acima do decote. Normalmente é projetado tanto com bordas
arredondadas ou retas na parte superior.
Colarinho Quebrado
Usado em camisas destinadas a trajes formais como o smoking. Este
colarinho, fortemente engomado com as pontinhas de pé, tornou-se popular
durante o início da década de 1900. Atualmente, este modelo é quase
exclusividade de casamentos e festas de gala e pode ser usado com uma gravata
borboleta ou uma gravata regular.
Contrastante
Este modelo ficou conhecido também como “colarinho branco” ou
“colarinho de banqueiro”, pois estes foram os primeiros a adotá-lo na década de
1980. O colarinho de contraste foi originalmente ligado a um
“ultra-profissional”, embora hoje possa ser encontrado em camisas casuais.
E agora, já sabe …
JOSÉ VIDAL
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