Em
Até 1915 houve mais carreiras: para Algés, Carnaxide, Caneças, Montachique , Bucelas, Mafra e Ericeira e, efemeramente, também Sintra. Por isso, por percorrerem os arredores saloios, chamou-se-lhes carros saloios. No fim daquele ano de 15, por causa da Grande Guerra, os carros saloios acabaram.
A CULTURA DE UM POVO ESTE BLOG VAI SERVIR PARA DIVULGAR RECOLHAS FEITAS POR MIM DESDE 1978. TODAS AS RECOLHAS E PESQUISAS FORAM FEITAS NA REGIÃO SALOIA. FICO CONTENTE POR PESSOAS QUE SÃO LICENCIADAS EM HISTÓRIA ESTÃO A COPIAR E TIRAR IDEIAS DO MEU BLOG PARA DEPOIS ESCREVEREM SOBRE A REGIÃO SALOIA , É PORQUE O MEU TRABALHO É SÉRIO E RECOLHO NO TERRENO O MAIS VERDADEIRO POSSIVEL ESPERO TAMBÉM QUE AS ESCOLAS VEJAM O MEU TRABALHO PARA APRENDEREM UM POUCO COMO FOI O NOSSO POVO.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
A CARRIS
MESTRE LEAL DA CÂMARA
Nascido em 30 de Novembro de 1876 em Pangin, Nova Goa, na Índia, Tomás Leal da Câmara era filho de um oficial militar que prestava serviço naquela colónia portuguesa. Aos quatro anos regressa ao nosso país e desde criança que se lhe notava uma forte propensão para o desenho. Estudou agronomia e veterinária, mas foi no jornalismo que iniciou a sua vida profissional.
Aliando o seu apurado “sentido” crítico com as suas aptidões nas artes, nomeadamente no desenho caricatural, que desenvolvera desde a juventude, de uma forma bem humorística fez críticas à sociedade e aos políticos de então, publicando jocosas caricaturas em revista e jornais da época, tais como, O Inferno, A Marselhesa, A Corja e O Diabo, sendo os mais visados o clero e a realeza, principalmente o Rei D. Carlos.
Estas habilidades valeram-lhe perseguições pelo poder político, obrigando-o a fugir para Madrid onde também põe em prática a sua arte, ridicularizando a nobreza e a sociedade vigente no país de “nuestros hermanos”. Encontrando-se insatisfeito e perseguido partiu para Paris, cidade luz e dos poetas, tendo-se aí deparado com uma república fervilhante de ideias novas e emoções, mais apropriada para o seu feitio irreverente. Regressou a Portugal aquando da implantação da República, mas os ideais que encontrou e as diferenças culturais cada vez mais cavadas, não o convenceram. Voltou para Paris onde pôs em prática a sua arte de forma livre e espontânea, retratando a vida daquela sociedade em belas pinturas a óleo, aguarelas e tinta da china, colaborando no grande jornal de caricaturas L'Assiette au Beurre, sendo a sua arte reconhecida na Europa.
Quando rebentou a primeira grande guerra mundial retornou a Portugal, fixando-se em Leça da Palmeira, tendo exercido a profissão de professor de desenho na Escola Infante D. Henrique, no Porto, voltando depois a Lisboa onde continuou a leccionar e a pintar as suas famosas aguarelas, tendo também ilustrado os contos para crianças de Ana de Castro Osório. Em 1922 esteve no Brasil onde deixou também a sua marca artística.
Desde a fundação de Portugal que Sintra e as suas terras envolventes, com paisagens verdejantes, abundantes águas e belos palácios, foi escolhida como local de caça e de descanso da nobreza. Na primeira metade do século passado, com o fim da monarquia, foi procurada pelos novos-ricos. Banqueiros, comerciantes e artistas, construíram chalés, moradias e recuperaram palacetes antigos. Muitos deixaram de vez o bulício da capital e passaram a viver no campo. Assim pensou o artista Leal da Câmara, em 1930 comprou uma antiga cavalariça, que servia de entreposto de muda de cavalos, outrora propriedade do Marquês de Pombal, situada num dos caminhos da rota de Sintra,
Eram tantas as obras de arte que possuía, que transforma a sua casa
quarta-feira, 23 de junho de 2010
TERRAS POVO SALOIO
o polvorista e o ferrador
quarta-feira, 16 de junho de 2010
TRADIÇÃO MUSICAL DA REGIÃO SALOIA
sexta-feira, 4 de junho de 2010
QUE POVO É O NOSSO
QUE POVO É O NOSSO
Quase todos os ranchos de folclore, nasceram depois de 1975 porquê ?.
em 1975 estávamos a sair de uma repressão ( pide escravidão) e aparecem as pessoas a formar ranchos de folclore a quererem lembrar o passado porquê ?.
o bom disto tudo é que aparecem os ranchos a lembrar o bom desse povo , que é as danças, o trajar as festas e romarias, e o menos bom como a vida e suas maneiras de sobrevivência .
o saloio nunca teve grande vontade de imigrar ou de migrar, porque estava perto da grande cidade e tinha tudo para andar com os seus negócios , ou outros trabalhos .
outras regiões sim tinham esse desejo essa vontade de sair da sua terra para encontrar uma vida melhor e com mais qualidade.
muitos grupos de pessoas vinham do Alentejo ceifar para os arredores de lisboa, pessoas vindas do Ribatejo , outras vindas das terras do norte á procura de outros trabalhos,
Raparigas vinham servir de criadas para casas de pessoas mais abastadas e por cá ficavam e assim foi crescendo esta região a saloia, muitas raízes desses povos portugueses veio misturar com as raízes saloias. Principalmente maneiras de dançar, cantar. Por esse motivo os ranchos saloios têm obrigação de preservar a sua própria cultura não quero dizer que a dos outros não presta, não é nada disso, apenas digo para preservarmos a nossa a saloia. E ai é que os ranchos têm um papel muito importante e mais importante é o papel dos tocadores e dos ensaiadores porquê ?
há muitos ranchos que os ensaiadores são alentejanos, ribatejanos ou do norte assim como os tocadores, ora mesmo com muito cuidado acabam por pôr modas da sua terra ou cantos da sua terra e ai começa as misturas todas porque daqui a alguns anos já ninguém sabe como é que apareceu as modas . E o grande papel dessa gente é estudarem sobre a cultura saloia, fazer recolhas de modas , cantares, trajos, pregões e outras actividades festivas .
é para isso que os ranchos servem para que cada povo de cada terra , vila ou aldeia não perca a sua identidade e a sua cultura.
cada dia que passa estamos a matar a cultura portuguesa senão olhem ao vosso redor, os povos portugueses estão todos misturados, alentejanos, algarvios, ribatejanos, Minho, transmontanos, e tudo isto vai adulterando a nossa própria identidade, porque cada pessoa que passa tenta impor a sua cultura e ensina as coisas da sua terra é normal.
mas também temos um problema maior é a cultura dos povos de outros países, africanos ,romenos, árabes , chineses
Bósnios , brasileiros e é aqui que a nossa cultura vai desaparecer , digo isto apenas para alertar os ranchos saloios e não só. Eu não estou contra as outras culturas, estou só a dizer que temos que preservar a nossa . Sobre o folclore e a musica popular os grandes inimigos são:
As tv,s – rádios nacionais e algumas locais, e os governantes, mas os principais culpados somos nós ( o povo ) que vamos mantendo essa gente nesses lugares, assim como também basta ser musica estrangeira já é boa mesmo que não tenha qualidade , é um grande defeito dos portugueses.
as tv,s não querem saber da cultura popular, as rádios 99% é musica estrangeira 1% é musica portuguesa.